- APRESENTAÇÃO -

O objetivo deste Blog é divulgar projetos, pesquisas, trabalhos, textos que abranjam o pensamento filosofal de diversas áreas e diversos pensadores, disponibilizando-os a quem assim quiser partilhar e precisar para suas próprias investigações e pesquisas. Grato a todos que me ajudaram: Professores, Tutores e Colegas.
Mostrando postagens com marcador Hegel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hegel. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO/FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO - KANT e HEGEL

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS – EAD – LONDRINA-PR
Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião
Filosofia Licenciatura

AGUSTAVO CAETANO DOS REIS


FILOSOFIA
ESTÉTICA E FILOSOFIA MODERNA


SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP-2011

Trabalho apresentado ao módulo Estética e Filosofia Moderna, Unidade História da Filosofia Moderna, à Atividade de Avaliação Modular - 3. Em cumprimento às exigências do curso de Licenciatura em Filosofia, da Faculdade Metodista de São Paulo - Polo Londrina.

Professores: Suze de Oliveira Piza e João Epifânio Régis Lima

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP-2011
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO........................................................................................03

APRESENTAÇÃO
CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO – KANT......................................03

FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – HEGEL........................................04

CONCLUSÃO.........................................................................................08

REFERÊNCIAS.......................................................................................09

INTRODUÇÃO

Como atividade final de curso, especificamente apresentação para Avaliação Modular, dentro do tema Estética, roga-se, num primeiro momento, seja produzido um texto de uma página onde se aborde trecho da Crítica da faculdade de juízo cujo autor, Immanuel Kant, trabalha com o tema belas artes.
Nesse texto a ser elaborado, prescinde que se apresente quais as três grandes categorias em que Kant divide as belas artes; explicando qual o critério utilizado nessa classificação e qual o conceito kantiano de belas artes.
Num segundo instante, dentro do conteúdo de História da Filosofia Moderna, orienta-se a construção de texto com base nos estudos já realizados da Fenomenologia do espírito – em Hegel -, o movimento do reconhecimento como legitimação do processo constituidor da consciência-para-si; Definir o outro, apresentando algumas das teses de Hegel sobre o espírito e movimento dialético.

APRESENTAÇÃO
CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO - KANT

Um sua obra, mas especificamente no trecho compreendido entre as páginas 163/181, Immanuel Kant aborda o tema de belas artes, não sem antes passar pelo conceito de gênio, explicando, segundo sua visão, que gênio seria algo constituído de um dom ímpar, original, de uma pessoa que possa expressas essas mesmas faculdades livremente.
Essa habilidade genial, provinda de uma predileção da natureza e que se pode ensinar nas escolas somente através de métodos, consoante regras, só ocorre se se consegue extrair das emanações espirituais seu feito, e, assim, a arte bela seria mera cópia dessa originalidade genial, mediante um regramento, uma fôrma.
Justifica-se, assim, possíveis falhas na obra-prima do gênio, o que não a isenta das falhas, mas, via de regra, copiar a obra não outorga ao copista o direito de cometer as mesmas falhas sob pena de não se criar uma bela arte.
Segundo Kant, o gênio cria por maneira, modo particular, e o aluno “cria” via método, fórmula. Para a arte bela, somente vale o primeiro modo.
Acresce ainda que uma arte produzida por um gênio merece o destaque de arte rica de espírito, mas somente quanto ao gosto pode ser considerada uma arte bela. Assim, a faculdade do juízo seria a habilidade de ajustá-la ao entendimento.
Cita ainda à p. 165 de sua obra que: “[...] para a arte bela seria requeridos faculdade da imaginação, entendimento, espírito e gosto.” (KANT, p. 165, ano?). E que as três primeiras habilidades seriam única somente com o sêlo da quarta.
Kant resolve então dividir em categorias as belas artes, mas utiliza como critério a analogia da arte como modo de expressão que possam ser perfeitas em sua maneira de exprimir-se, não apenas em conceitos, mas também em sensações. Assim, esse critério seria através da palavra, gesto, e som, constituindo a ligação completa de transmissão e entendimento do que seria bela arte.
Passa em seguida à divisão.
Artes elocutivas, sendo essas as que através da eloquência livre da faculdade da imaginação, ofereça algo que entretenha a faculdade da imaginação.
Artes figurativas, as da aparência dos sentidos, as artes plásticas e as pictóricas (pintura), ambas formam figuras no espaço para expressarem-se.
E, finalmente, a do belo jogo das sensações, as que possuem o poder de comunicação universal através da expressão externa. Sons, músicas, cores, jogo do belo com sensações agradáveis.
Assim, Kant entende que em “[...] toda arte bela o essencial consiste na forma, que convém à observação e ao ajuizamento e cujo prazer é ao mesmo tempo cultura e dispõe o espírito, para ideias, por conseguinte o torna receptivo a prazeres”. (KANT, p. 171, ano?).
Deixando claro que gosto se discute, Kant busca criar método para a liberdade de expressão e de interpretação.

FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – HEGEL

Ao longo da obra de Hegel, o conceito de razão será dito de forma mais ampla, usa o termo espírito. Logo a fenomenologia do espírito nada mais é do que a manifestação do espírito que se manifesta como cultura, como natureza, como história e é a manifestação da racionalidade.
O que é o espírito? É toda potencialidade (que pode ser – tudo, absolutamente tudo) de cada atualidade sem ser nenhuma singularidade em particular. (Ato é o que já é). No entanto não é nada em particular, o que é em particular é sua manifestação.

A manifestação do espírito vai se dar exatamente dialeticamente.
Hegel tem uma grande pretensão em sua filosofia, e uma grande pretensão em sua fenomenologia do espírito, que é explicar absolutamente tudo!
A base para esse estudo em Hegel é a de que existe um espírito que está aí, e em tudo o que ele se manifesta ele vai se polarizando nas coisas, pois é atualização dessa potência espiritual a fenomenologia do espírito. Esse espírito, segundo Hegel, dizia que tudo começava pela ideia, ao invés de começar pela consequência da vida direta dos indivíduos.
Fenomenologia em Hegel é a manifestação, o caminho a constituição do espírito. Quando o espírito se manifesta é através de um caminho, a fenomenologia. Conforme se manifesta, se constrói como espírito. Desde o começo ele (espírito) é algo, mas se constitui como algo mais completo.
Hegel busca toda atualidade e o não esgotamento em nenhuma atualização, esse o vigor do que o autor chama de espírito a fenomenologia é o caminho, a constituição do espírito que se faz espírito um autorrumo para si.
Para Hegel, o espírito é a potência de toda atualidade de tudo o que está aí. A potência que existe por trás de todas as coisas, é o espírito, (caneta, pessoa, mesa, cachorro). A possibilidade de tudo o que é atual, é o espírito, mas caneta não é espírito, caneta é uma atualização particular, ou singular. O espírito é a possibilidade do que é, mas não é nada em particular. Para Hegel tudo é manifestação do espírito, nós, os objetos somos manifestações do espírito, quando o espírito se desdobra ele gera cultura, quando se desdobra novamente gera natureza, ou o inverso, isso é constante. Tende para um fim, um propósito, uma finalidade, para se tornar absoluto, mas tudo é movimentação desse espírito.
Hegel também se vale de metodologia para escrever sua dialética, até escreve formalmente usando a dialética, no entanto, a dialética para ele é mais que método, é MOVIMENTO DO REAL. Então vejamos: o real é racional; a razão se movimenta e ao se movimentar se manifesta e faz esse movimento e essa manifestação dialeticamente.
Essa RAZÃO é o ESPÍRITO!
A dialética seria a explicitação de como as coisas se dão. A dialética é a forma como esse espírito se manifesta. Pensar que a dialética é movimento, significa dizer que tudo se dá e se constrói e se cria e se forma dialeticamente, as pessoas, o mar, as relações históricas, a TV, seja o que for. É como se existisse uma espécie de teoria da física que se explicita dialeticamente, como se assim as coisas se dão.
A dialética hegeliana possui três momentos:
1) Um ou mais conceitos ou categorias são considerados fixos, nitidamente definidos e distintos um dos outros; (Há algo, qualquer coisa).
2) Quando refletimos sobre tais categorias, (quando reflete sobre esse algo – botão de flor) uma ou mais contradições emergem nelas; (ao analisar esse conceito, surge o elemento negativo, dentro da coisa, dentro dela). (O bebê é o começo dentro do processo, um conceito, ao olhar para esse conceito, tem algo dentro dele que o nega como bebê e que fará que ele logo não seja mais bebê).
3) O resultado é uma nova categoria, superior, que engloba as categorias anteriores e resolve as contradições nelas envolvidas.
Aí começa tudo de novo, ou seja, a nova categoria é a unidade dos opostos.
Da dialética se tira também uma relação com esse outro. O espírito se relaciona consigo mesmo. Com sua própria negação, com o germe de si mesmo, da negação e é assim que ele se fortalece.
Se concebo que tudo é espírito, a negação do espírito está dentro dele mesmo. Então o outro não é externo, é o outro-de-si. É construído a partir de minha perspectiva.
A dialética é o movimento do real que atual em três bases:
Uma afirmação: algo é. De dentro desse algo, surge algo negativo a esse algo, mas é dentro dele que surge. Algo nega esse é (botão e flor). Depois há a negação da negação, até se transformar em outra coisa. Afirmação, negação, e negação da negação!
Em termos simples encontramos como: tese – afirmação; antítese – negação; e síntese – negação da negação. Síntese seria uma nova tese.
Ao se subssumir o seu ser-outro, o um se torna outro. Tudo o que há na Terra tem dentro de si o germe de sua negação para Hegel.
Para ser para-si depende-se do reconhecimento do outro.
Essa negação é o outro (O-OUTRO). O eu, o outro e eu. Esse o movimento na formação de um sujeito. Só que esse outro não é outra pessoa, é elemento meu. (Eu).
O que importa é o que possibilita que esse espírito se reconheça como tal – como espírito – a dialética de Hegel é esse movimento do reconhecimento, preciso desse meu outro que vai me reconhecer para que possa ser para si. Não posso ser apenas em-si, tenho de ser para-si; o em-si é apenas a potência, o começo, precisa ser efetivado. Para se efetivar, precisa ser para esse outro!
Já está dentro de mim a negação, mas ela está externa, preciso do reconhecimento. Preciso tomar para mim, suprassumir, tomar, assim passa a ser esse ser outro.
É justamente o elemento negativo, ou que o nega, contraditório, que vai ser o responsável para que esse algo se torne outra coisa. Algo – uma afirmação, uma tese qualquer – mas dentro desse algo tem o germe da sua negação, tem o não-é! Isso tem de ser negado para que outra coisa se construa.
Por isso a Filosofia Libertadora usa a Filosofia de Hegel às avessas. A libertação do outro é econômica, a autonomia dos corpos.

CONCLUSÃO

O que se busca tanto em Immanuel Kant, quanto em Georg Wilhelm Friedrich Hegel é uma filosofia que vá além de padrões.
Muito embora Kant busque padronizar o belo, a arte, deixa claro que se trata de uma obra rara e de gênios da natureza, difíceis de serem imitados.
Hegel busca o espírito para reconhecer-se no outro no seu processo de subssunção, de afirmação e negação cria uma dialética que traduz como movimento, um eterno devir.
Ambos canais, receptores intuitivos desse mundo de ideias imanentes e que fervilham dentro do panteão das células do indivíduo e que precisam plasmarem-se para a physis, mas que perdem-se em círculos da línguagem e suas deficiências intelectivas que podam o cerne vibrante e verdadeiro da filosofia pura.


REFERÊNCIAS

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich; Prefácio do livro “Fenomenologia do Espírito”. Texto eletrônico digitalizado pelos membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia). Disponível em: http://br.egroups.com/group/acropolis/. Acesso em 10 maio 2011.

KANT, Immanuel; Crítica da faculdade de juízo. Tradução de Valério Rohden e Antônio Marques. Ed. Forense Universitária. (Ano ?).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SUPRASSUNSÃO E EXPRESSÃO SER-OUTRO EM HEGEL

O QUE É SUPRASSUNSÃO?
Em Hegel, compreendemos que o movimento, o ser/não-ser/devir é o mesmo movimento, tanto do real, como do pensamento. Essa é uma característica do movimento encontrado nos textos hegelianos; Este teria o sentido de preservar e destruir. Assim, as filosofias antigas seriam destruídas, mas incorporadas no pensamento de Hegel e não simplesmente abandonadas. A suprassunção, consoante Hegel, avançaria do inferior para o superior, nunca de forma degenerativa, tal como o espírito. Por exemplo, nós, como alunos trabalhando em grupo, temos nossa própria consciência, todavia, há ainda a consciência do grupo quando se propõe a realizar o presente trabalho, que se suprassume na consciência deixada por Hegel.


O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO SER-OUTRO
Ao se subssumir o seu ser-outro, o um se torna outro. Tudo o que há na Terra tem dentro de si o germe de sua negação para Hegel. A consciência possuí, em Hegel, uma outra consciência de si, gerando um desdobramento, ela pode ter se perdido em si mesmo, pois se encontra em outra consciência, mas também pode ter suprassumido, absorvido o outro, pois se enxerga a si-mesma no outro. Assim, há um avanço, uma evolução dessa primeira consciência quando somam-se uma a outra, deixando de ser uma para converter-se em outra com a somatória de suas sapiências.

O OPOSTO É UM OUTRO? OUTRO INDEPENDENTE? OUTRO DEPENDENTE? OU É OUTRO-DE-SI?

Entendemos que o oposto não é um outro, mas sim um outro-de-si. Ou seja, a consciência-de-si se decompõe em polos; cada extremo uma parte sua, própria e passagem absoluta para o oposto. Entretanto, ainda é consciência de si, cada polo seu, que está fora de si mesma permanece retido em si, ainda é para-si e seu ser-fora-de-si é para ele (outro). Não é outra consciência, esse outro só é para si quando se suprassume, um envolve o outro, e se movimenta, cada um é para si e para o outro simultaneamente, uma essência imediata para si que ao mesmo tempo só é para si através dessa mediação. Eles (consciência e outros) se reconhecem como reconhecendo-se reciprocamente, mantendo sua individualidade em si, da consciência primordial.
A consciência de si é duplicada, o que antes era um, agora é uma unidade dupla, um puro conceito de reconhecimento. O processo inicia com desigualdade de ambas consciências de si, partindo do meio-termo para o extremo, onde os opostos se reconhecem e são reconhecidos.


UM EXTREMO É SÓ O QUE É RECONHECIDO (O SENHOR) O OUTRO É SÓ O QUE RECONHECE (O ESCRAVO). QUEM É DEPENDENTE DE QUEM NESSA RELAÇÃO.

Entendemos que o senhor é o fator dependente. Eis que para ser senhor de alguma coisa, ele necessita daquele que é o seu servo. Para que o senhor seja senhor do escravo, impera que o escravo tenha consciência dessa condição; pois nesse contexto ele vai descobrindo sua própria liberdade, que, no caso, é ser escravo, servir ao senhor. Com isso Hegel destaca que a formação do homem se faz pelo trabalho; não será o senhor que desfrutará de tudo o que constrói, mas o escravo, pois desfruta de sua consciência de poder construir a liberdade que o senhor necessita. O escravo não transforma só a matéria prima, ele se forma em si mediante o trabalho, deixa de ser um objeto para ser um escravo com consciência dessa função, assim tem poder sobre o senhor.
Contemporaneamente falando, imaginemos a condição do contratante de uma obra, um pedreiro. A sua mão-de-obra é escassa. Ele é ruim. O contratante, muito embora perceba essa condição de trabalhador ruim, precisa dele, assim se submete à sua má-vontade e a seu preço em função da necessidade.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

HEGEL E A REALIZAÇÃO DA METAFÍSICA.

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS – EAD – LONDRINA-PR
Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião
Filosofia Licenciatura



AGUSTAVO CAETANO DOS REIS



FILOSOFIA
RELIGIÃO E FILOSOFIA MEDIEVAL


SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP
2010
AGUSTAVO CAETANO DOS REIS - Nº 161062




FILOSOFIA
RELIGIÃO E FILOSOFIA MEDIEVAL

Trabalho apresentado ao módulo Religião e Filosofia Medieval à atividade: Portfolio, Hegel e a Realização Plena da Metafísica. Em cumprimento às exigências do curso de Licenciatura em Filosofia, da Faculdade Metodista de São Paulo - Polo Londrina.

Professor: Luís Fernando Weffort



SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP
2010
SUMÁRIO


1 – INTRODUÇÃO..................................................................................................................03

2 – APRESENTAÇÃO.............................................................................................................04

3 – CONCLUSÃO....................................................................................................................05

4 - REFERÊNCIAS..................................................................................................................06







INTRODUÇÃO

Apresenta-se como proposta de atividade, a síntese do texto “O primeiro início da filosofia” item: “Hegel e a realização plena da metafísica”, exposição entre quinze e vinte linhas.



APRESENTAÇÃO

Imagino que o “autor” a que se refere o pedido, seja o autor do texto do Guia de Estudos, o Professor Pires. Da leitura de seu trabalho, observa-se que ele busca ilustrar seu foco demonstrando o quanto Martin Heidegger (1889-1976) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) se dedicaram a pesquisar se efetivamente há ou não uma separação ou ainda uma junção entre metafísica, ontologia e teologia dentro da ramificação da filosofia.
Consoante o autor nos apresenta, Heidegger, um dos renomes do pensamento filosófico do século XX, passou por um conflito de posição. Ora defendeu a fundição entre teologia e ontologia como áreas que se dedicam a estudar o ente e deus numa mesma sintonia ambígua, tal como na Idade Antiga já propunha o discípulo de Platão, Aristóteles, ora mudou de postura ao passar a defender que essa proximidade não era tamanha a ponto de se misturarem. Uma atitude digna de ser vista com honra, não pela defesa, mas pela coragem de mudar.



CONCLUSÃO

O autor nos mostra que, além da tortuosa jornada a busca maior ainda continuava apoiada na filosofia e a base de suas indagações era a VERDADE e a forma de se ter certeza dela, via consciência absoluta de si e além.
O Professor nos mostra que, tal como Heidegger buscava freneticamente respostas, Hegel também concatenava seu arcabouço na linha metafísica reunindo duas forças; o ENTE mais elevado e a LÓGICA numa jornada que procura manter a cabeça no céu, mas os pés na terra, ou seja, ambas as forças se completam, quando o logos falar de deus, deve usar o logos de deus.


REFERÊNCIA

GUIA DE ESTUDOS – Metafísica, epistemologia e linguagem. Org. Prof. Ms. Daniel Pansarelli.Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo-SP. 2ª Ed. Ed. do Autor. 112.pp. 2010.