- APRESENTAÇÃO -

O objetivo deste Blog é divulgar projetos, pesquisas, trabalhos, textos que abranjam o pensamento filosofal de diversas áreas e diversos pensadores, disponibilizando-os a quem assim quiser partilhar e precisar para suas próprias investigações e pesquisas. Grato a todos que me ajudaram: Professores, Tutores e Colegas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

Curso: Filosofia . 6º período
Módulo: Formação Docente
Professor: Paulo Bessa da Silva
Título: Psicologia da Educação . Fundamentos
Data: 05/10/2010.
Objetivos: Apresentar as bases teóricas sobre as quais a Psicologia da Educação opera, atualmente.
ALUNO: Agustavo Caetano dos Reis.
MATRÍCULA: 161062.
POLO: Londrina-Paraná.

INTRODUÇÃO
Para que possamos dar uma explanada junto ao pedido (qual seja: Como aplicar os fundamentos de Psicologia da Educação apresentados ao ensino de filosofia, na Educação Fundamental?), cremos ser imprescindível uma sucinta explanação do que seria hoje o Ensino Fundamental no Brasil.
É compreendido o Ensino Fundamental, como uma das etapas da educação básica no Brasil. Atualmente tem duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com idade entre seis e 14 anos. Está regulamentado por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996 e sua origem remonta ao Ensino de Primeiro Grau, que promoveu a fusão dos antigos curso primário (com quatro a cinco anos de duração) e do curso ginasial, com quatro anos de duração, este último considerado, até 1971, ensino secundário.
A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, passando a abranger a Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos seis anos) que, até então, não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série).
Passando agora a ser desta maneira, excluindo-se é claro as propostas válidas já introduzidas em creches:

C.A. (classe de alfabetização) = 1º ano
1ª série = 2° ano
2ª série = 3° ano
3ª série = 4° ano
4ª série = 5° ano
5ª série = 6° ano
6ª série = 7° ano
7ª série = 8° ano
8ª série = 9° ano

APRESENTAÇÃO

Exposto isso, passemos a compreender de passagem a Psicologia da Educação.
É dado o nome de Psicologia da Educação ao segmento de estudos e pesquisas que visam descrever os processos psicológicos presentes na educação. Teóricos como Sigmund Freud, Jean Piaget, Burrhus Frederic Skinner, Carl Rogers, Lev Vygotsky e Alexander Luria, são tidos como precursores dos estudos em Psicologia da Educação. São referenciais comuns aos cursos de Pedagogia, Normal Superior e demais licenciaturas, representando, cada um, vertentes do pensamento psicológico educacional. É comum na Psicologia da Educação referir-se à educação da criança e do adolescente, mas também à educação do adulto.
Ante isso, tecnicamente, a Psicologia da Educação auxilia na discussão de “como o conhecimento produzido, validado e acumulado sob a égide da Psicologia pode ser usado para que a Educação de crianças, jovens e adultos possa ser eficaz. “ (SILVA, p. 76, 2010).
Ante o exposto acima, podemos tecer um singelo perfil que buscará atender à questão formulada.
Como bem destaca o Prof. Silva em seu texto junto ao Guia de Estudos, interpretando César Coll, a Psicologia da Educação “estabelece uma espécie de ligação entre as ‘descobertas’ da Psicologia e os desafios próprios da Educação. Assim a Psicologia da Educação se presta à análise de:” E ele tece o seguinte quadro:
• processos de mudança experimentados pelas pessoas envolvidas nas ações
educativas;
• natureza e características desses processos;
• fatores que facilitam, criam obstáculos ou mesmo tornam impossível a ocorrência
daqueles processos;
• direções tomadas;
• resultados obtidos.
O professor Silva segue em sua lógica plausível dando conta de que existem três momentos da educação que servem de estudos pela Psicologia da Educação:
Teoria ou explicação dos processos presentes nas ações educativas;
Projeção acerca do que será realizado;
Aplicação ou prática, nos espaços e oportunidades educacionais.
Entretanto, se a petulância de nossa parte não estiver extrapolando, discordamos do ponto final, onde orienta que os professores têm “[...] o papel claro de interferir no processo de aprendizagem e desenvolvimento do estudante.” (SILVA, p. 81, 2010) (Grifo nosso). Entendemos que nesse processo todo da educação através da Psicologia, a interferência seria uma forma de se intrometer na vertente de como a educação se dará ao aluno. Acreditamos que a postura do professor seja mais a de intercessão, que, a nosso ver, trata-se de algo mais discreto e que permite uma orientação livre, onde o aluno, de posse da compreensão crítica do ensino lhe ofertado, apreende e assimila com liberdade de opinião e postura autônoma, que pode decidir o que fazer e como fazer com o veio da educação e sua formação social, não somente isso, mas também somar, contribuir para o avanço e melhoria do ensino.
Assim acreditamos que a Psicologia da Educação assuma seu papel no conjunto analítico entre professor-aluno-sociedade, escapando literalmente da teoria maravilhosa do papel para o empirismo da prática funcional.

REFERÊNCIAS

Educação Fundamental. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_fundamental. Acesso em 08 out 2010.


Psicologia da Educação. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_educa%C3%A7%C3%A3o. Acesso em 08 out 2010.

SILVA, Paulo Bessa da; Psicologia da educação – fundamentos. Guia de Estudos. Universidade Metodista de São Paulo. Org. Wesley Adriano Martins Dourado. São Bernardo do Campo. Ed. Do Autor, 2010.