- APRESENTAÇÃO -

O objetivo deste Blog é divulgar projetos, pesquisas, trabalhos, textos que abranjam o pensamento filosofal de diversas áreas e diversos pensadores, disponibilizando-os a quem assim quiser partilhar e precisar para suas próprias investigações e pesquisas. Grato a todos que me ajudaram: Professores, Tutores e Colegas.

domingo, 9 de outubro de 2011

ORIENTAÇÕES CURRICULARES NACIONAIS E O PROFESSOR SEVERINO

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO


Curso: Filosofia . 6º período

Módulo: Filosofia da Educação

Tema: Didática e Prática de Ensino de Filosofia

Unidade: Sobre a identidade e o objetivo da filosofia desde as OCNs

Data: 24/08/2010

Prof.: Wesley Adriano Martins Dourado



ATIVIDADE SOLICITADA:



Comparar o papel da filosofia, posto por Severino, com a identidade e objetivos postos nas Orientações Curriculares Nacionais para o ensino de filosofia.



Discentes:



Rodrigo Fontoura Massi nº 161094

Agustavo Caetano dos Reis nº 161062



O Professor Severino faz uma analise filosófica antropológica sistemática sobre risco de a Filosofia tratar o ser humano concreto como um ser genérico, alienado, onde também as Orientações Curriculares (OCNs), trabalham a mesma realidade. Deste humano histórico concreto, brasileiro real, que se faz presente no espaço e no tempo existe uma preocupação.

A preocupação que delimita a Filosofia no Ensino Médio do Brasil é o medo de uma representação desta área acadêmica se tornar na sala de aula um espaço de representações metafísicas idealistas, desligado de si mesmo e de sua realidade. Apesar de todo sofrimento do povo brasileiro, social, econômico, as alienações religiosas e culturais, também sofrem com a falta de recursos públicos para a educação, deixando assim muito a desejar este processo filosófico de humanização, de sua própria educação, proposto pelas próprias OCNs.

Geralmente os discursos realizados por causa de tais situações desse referido brasileiro, são bem diferentes das metas da formação humana, proposto por Severino. As OCNs caminham, não num processo construtivista racional, mas a um crescimento constante da não credibilidade do papel filosófico sistemático e a grande tarefa do professor é trabalhar contra essa realidade, inserindo todo seu arcabouço intelectual, em profunda situação histórico social, sendo este mesmo educador do processo educacional da esfera existencial, de alunos encarnados numa physis e na realidade.

O que atrapalha o processo educacional é esta dimensão social e a visão transcendentalista, alienando o ser a não incorporar a sua realidade histórico-social; assim sendo, a meta, é a imanência filosofal, libertando o ser de todo subjetivismo que o rodeia. Sim é um caminho; o espanto ou o deparo com o problema é que conduz o filósofo ir à busca do sentido do filosofar, não no sentido de dar respostas exatas, mas no sentido de questionar a realidade. A atividade do pensamento é uma definição, mais próxima de se dizer Filosofia, no entanto o professor de filosofia tem a missão de instigar o pensar filosófico de seus alunos. Neste sentido não desprezando a história da filosofia, mas, todavia incluindo a própria história como objeto de investigação do pensamento, tendo cuidado para que não se torne em doutrinas, prontas e acabadas. Conhecendo a filosofia em sua amplitude, pois o próprio pensar existe nesta estrutura que conduz à independência subjetiva do indivíduo.

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