- APRESENTAÇÃO -

O objetivo deste Blog é divulgar projetos, pesquisas, trabalhos, textos que abranjam o pensamento filosofal de diversas áreas e diversos pensadores, disponibilizando-os a quem assim quiser partilhar e precisar para suas próprias investigações e pesquisas. Grato a todos que me ajudaram: Professores, Tutores e Colegas.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

NOTAS SOBRE DOCUMENTÁRIO DE PAULO FREIRE

ROTEIRO DE

Helena Tassara e Sylvia Lohn

DIREÇÃO DE

Toni Venturi

FOTOGRAFIA DE

Jay Yamashita

SOM DE

Samuel Braga

PRODUÇÃO DE

Sérgio Kieling

PRODUÇÃO – Olhar Imaginário 2007.

REALIZAÇÃO – TV Escola SEED/MEC – Secretaria de Educação a Distância e Ministério da Educação.

1ª parte 25:17.

2ª Parte 27:50 = 53’07’’.





Recordar o passado é viver. É viver duas vezes.

Fome da cabeça.

Angicos, Rio Grande do Norte os pais acreditavam em idos de 1950, que o estudo não chegava para aquele povo.

Marcos Guerra e Valquiria Felix dentre outros professores objetivavam a alfabetização de adultos e jovens.

Os pais iam com seus filhos ao colo aprender a soletrar, e as mulheres saiam da forma com se encontravam no serviço para o ambiente da escola. As crianças estão sujas, cansadas e famintas.

Ciclo da Cultura foi o nome dado por Paulo Freire para substituir a classe de alfabetização onde o professor transmite a educação bancária.

Um dos objetivos era compreender a política e a venda do voto inconsciente em 1964 época do golpe.

Todos que estudavam eram presos. Os pais orientavam os filhos a queimarem seus materiais de estudo. O objetivo era manter a exclusão do cidadão.

Moacir Gadotti entende que ele fez a libertação do oprimido. Através da proposta que somos um ser inacabado e incompleto e que precisa do outro, somos cognitivos do mundo e partilhamos o mundo que se transforma com o outro e assim o ser humano é. A leitura do mundo é fundamental na teoria do conhecimento de Paulo Freire.

Sonilda Sampaio, Diretora da escola rural de Jaguaquara-BA acreditou na visão de Paulo Freire e apresentou como proposta a todos os participantes do projeto, o estudo de sua proposta de educação e perspectiva de libertação e humanização. Era difícil fazer o aluno avançar, pois o mesmo vinha da roça, vida difícil e os estudos de Paulo Freire foram fundamentais para compreender a diferença da criança urbana e rural. A transformação foi humanizante do ser humano criança.

Paulo Freire, sua esposa D. Elza e seus cinco filhos foram exilados. Passou a viver no Chile, Estados Unidos e Suíça até 1980. Mas foi no exílio que ele passou a compreender o Brasil.

Não há como sacrificar sua identidade cultural.

A forma pedagógica da escola rural é permitir que o aluno, além de aprender a cuidar da plantação, também leve para sua casa sementes e oriente seus familiares a melhor forma de cuidar das referidas plantas. Alunos chegam a ganhar dinheiro com a venda desses produtos.

Para Paulo Freire, educação era a prática da liberdade.

Jason Mafra, o coordenador de projetos do Instituto Paulo Freire, mostra o avanço do legado de Paulo Freire pelo mundo em especial sobre os problemas que são sentidos pela sociedade, exclusão educacional, justiça, saúde, meio ambiente.

Paulo sempre foi generoso, e conectivo. Na visão atual das crianças que o estudam, entendem que ele foi um menino que gostava de ler, estudar e que queria transformar o mundo.

Era frágil à maldade humana e por isso o apoio de sua esposa era fundamental para soerguê-lo.

Lutgardes Freire, coordenador de arquivos de Paulo Freire, entende que ele era muito humano, mas sabia ser duro quando necessário. Dizia que sua frase era: “Se alguém quiser me insultar, que me chame de santinho.”

A UNESCO colocou quatro pilares para a educação do futuro: aprender a aprender; aprender a conviver; aprender a fazer e aprender a ser! Isso tudo está dentro da teoria de Paulo Freire, mas ele acrescentaria um quinto pilar: aprender por quê? Contra quem e a favor de quem? Politizando com a questão do por quê?

Na escola rural, o Projeto de Freire avança no topos. Visitas itinerantes são realizadas nas casas do pais dos alunos. Enquanto uma parte dos alunos estão na escola, as demais que estão em casa são acompanhadas em suas atividades escolares como atividades, tarefas, exercício pelos professores itinerantes que dão apoio externo. Orientando que os pais precisam dar um tempo para que os alunos dêem um tempo da lavoura para as atividades escolares em casa.

Orientações inclusive de higiene pessoal são ministradas na escola.

Foi aprendendo que foi possível ensinar.

Na área da saúde foi fundamental para ajudar nas patologias infantis para as ações existenciais. Observando problemas de saúde que eram de ordem emocional, oriunda do topos em que a criança vive.

A forma da abordagem é fundamental. Ser educado é ter possibilidade para sua produção e sua construção.

Celso Beisiegel, Professor da USP, e José R. Romão, membro fundador do Instituto Paulo Freire, observam sua obra a Pedagogia do Oprimido em especial o caráter crítico que ele tinha de si mesmo e de sua obra, tanto que ela foi totalmente revista a partir da 16ª edição.

Sectarizar Paulo Freire ao terceiro mundo é esconder a opressão que existe no primeiro.

A sensibilidade de sua esposa, Elza, ajudou com seu conhecimento de educadora na produção de sua obra, direcionando-o para a educação também.

Após a morte de sua esposa, Freire passa por grandes dificuldades emocionais. Só em 1988, ele então conhece a educadora Ana Maria Freire e se casa com ela.

Nós temos que educar para sermos seres mais, termos mais qualidade enquanto gente.

Paula Paredes, educadora do MOVA, Movimento educacional junto às camadas populares, que busca uma nova maneira e perspectiva de educação vinculada na filosofia freiriana.

Pedro Pontual, educador presidente do CEAAL, comenta que ele e Paulo conversavam sobre o desafio de criar um movimento de alfabetização de jovens e adultos em São Paulo, e isso deveria ser um movimento, por isso MOVA. Aprendendo com os movimentos populares, ensinar também, mas sem se entregar eternamente aos movimentos, pois não se considera escravo deles.

Esse movimento ajuda a lidar até com o preconceito das pessoas, permitindo que os alunos compreendam a fundamental importância de suas atividades, por mais simples que seja, para a sociedade como um todo. Percebem que podem ser pobres de dinheiro, mas ricos em saúde – e mais ainda em cultura útil.

Depois do exílio, Paulo chega a ser secretário da educação em São Paulo, de 1989 a 1991. Sua gestão marcou para sempre a possibilidade de um desenvolvimento de uma educação pública, popular e democrática. Houve preocupação com a valorização dos educadores municipais, que eram considerados não só os professores, mas todas as pessoas que constituem o espaço escolar, desde a merendeira até a faxineira. Isso ocorria porque Paulo amava muito. Queria que a justiça social se instalasse antes da caridade.

“A pessoa que não sabe ler, praticamente ele é cego.” – Sebastião Vassão – Pescador.

Ler e escrever trás mais segurança para a pessoa.

A emoção de quem consegue a independência de se locomover e saber para onde vai, onde está, através do simples ato da leitura é inigualável. É a superação do medo, da vergonha isso é liberdade!

Educar não é despejar na cabeça do aluno o que aprendemos, mas permitir que ele use o que se propõe a partir de seu próprio entendimento ético e estético. A decência do ser.

A pedagogia de Paulo se esparramou pela música, pela ecologia, pelo teatro, sendo contemporâneo ainda hoje, no século XXI.

A esperança faz parte da natureza humana. Paulo gostaria de ser lembrado como uma pessoa que amou. Amou profundamente o ser humano, os animais, as árvores, as águas, enfim, a vida. Veio até nós em 1921 e nos deixou em 1997.

domingo, 6 de novembro de 2011

MAX E ENGELS - MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA - NOTAS

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS – EAD – LONDRINA-PR

Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião

Filosofia Licenciatura


AGUSTAVO CAETANO DOS REIS


FILOSOFIA

FILOSOFIA, CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO


SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP-2011


Trabalho apresentado ao módulo Filosofia, Ciências Sociais e Educação à atividade: Portfolio 1 - Fichamento. Em cumprimento às exigências do curso de Licenciatura em Filosofia, da Faculdade Metodista de São Paulo - Polo Londrina.



Professor: Cesar Mangolin de Barros


SUMÁRIO

1 – PEDIDO........................................................................................................03

2 – APRESENTAÇÃO........................................................................................04

3 – CONCLUSÃO...............................................................................................08

4 - REFERÊNCIAS.............................................................................................09

PEDIDO

Através de Planejamento Semanal, do Semestre 5, oriundo do Módulo Filosofia, Ciências Sociais e Educação, do Professor César Mangolin de Barros, propôs-se como atividade para o Portfolio – 1, a Leitura do texto: ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. “Manifesto do Partido Comunista.” Texto este escrito no final de 1847 e publicado pela primeira vez em 1848. O pedido em si trata-se de ler o mesmo e realizar um fichamento de suas principais idéias.

Segue abaixo a estrutura das principais notas encontradas por este aluno após atenta leitura.


APRESENTAÇÃO

Segue imediatamente as notas realizadas consideradas mais chamativas da leitura imposta.

“Não se deve atribuir demasiada importância às medidas revolucionárias enumeradas no final do capítulo II.” (MARX; ENGELS, p. 2, 1872).

“A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.” “Dos servos da Idade Média nasceram os burgueses livres das primeiras cidades;” (MARX; ENGELS, p. 3, 1872).

“Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletários compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.” (Nota de F. Engels). (MARX; ENGELS, p. 3, Nota 2. 1872).

“Vemos, pois, que a própria burguesia moderna é o produto de um longo desenvolvimento, de uma série de revoluções no modo de produção e de troca.” (MARX; ENGELS, p. 4, 1872).

“Comunas chamavam-se na França as cidades nascentes, [...]. Assim, os habitantes das cidades, na Itália e na França, chamavam suas comunidades urbanas [...].” (MARX; ENGELS, p. 4, Nota 4. 1872).

“Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo.” “[...] a burguesia [...]cria um mundo à sua imagem e semelhança.” (MARX; ENGELS, p. 5, 1872).

“A burguesia [...] concentrou a propriedade em poucas mãos. A conseqüência necessária dessas transformaçõs foi a centralização política.” “A que leva isso? Ao preparo de crises mais extensas e mais destruidoras e à diminuição dos meios de evitá-las.” (MARX; ENGELS, p. 6, 1872).

“O proletariado passa por diferentes fases de desenvolvimento. Logo que nasce começa sua luta contra a burguesia.” “Não se limitam a atacar as relações burguesas de produção, atacam os instrumentos de produção: destroem as mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, queimam as fábricas e esforçam-se para reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média.” (MARX; ENGELS, p. 7, 1872).

“[...] os operários se unem para agir em massa compacta, isto não é ainda o resultado de sua própria união, [...]não combatem ainda seus próprios inimigos, mas os inimigos de seus inimigos,” “A burguesia vive em guerra perpétua; primeiro, contra a aristocracia; depois, contra as frações da própria burguesia cujos interesses se encontram em conflito com os progressos da indústria; e sempre contra a burguesia dos países estrangeiros.” “[...]burguesia fornece aos proletários os elementos de sua própria educação política, isto é, armas contra ela própria.” (MARX; ENGELS, p. 8, 1872).

“[...] uma parte da burguesia passa-se para o proletariado, especialmente a parte dos ideólogos burgueses que chegaram à compreensão teórica do movimento histórico em seu conjunto.” “[...] a sujeição do operário pelo capital, tanto na Inglaterra como na França, na América como na Alemanha, despoja o proletariado de todo caráter nacional. As leis, a moral, a religião, são para ele meros preconceitos burgueses, atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses.” “[...] para oprimir uma classe é preciso poder garantir-lhe condições tais que lhe permitam pelo menos uma existência de escravo. [...] impor à sociedade [...].” (MARX; ENGELS, p. 9, 1872).

“Os comunistas só se distinguem dos outros partidos operários em dois pontos: 1) Nas diversas lutas nacionais dos proletários, destacam e fazem prevalecer os interesses comuns do proletariado, independentemente da nacionalidade. 2) Nas diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses, representam, sempre, e em toda parte, os interesses do movimento em seu conjunto.” (MARX; ENGELS, p. 10, 1872).

“O que caracteriza o comunismo não é a abolição da propriedade geral, mas a abolição da propriedade burguesa.” “[...] os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: abolição da propriedade privada.” “[...] porque o progresso da indústria já a aboliu e continua a aboli-la diariamente.” “[...] o trabalho do proletário, o trabalho assalariado cria propriedade para o proletário? De nenhum modo. Cria o capital, [...]”. “Ser capitalista significa ocupar não somente uma posição pessoal, mas também uma posição social na produção.” “O capital não é, pois, uma força pessoal; é uma força social.” “[...] para que o operário viva como operário. [...] essa apropriação não deixa nenhum lucro líquido que confira poder sobre o trabalho alheio.” (MARX; ENGELS, p. 11, 1872).

“[...] no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham.” “A cultura, cuja perda o burguês deplora, é, para a imensa maioria dos homens, apenas um adestramento que os transforma em máquinas.” (MARX; ENGELS, p. 12, 1872).

“Os comunistas não precisam introduzir a comunidade das mulheres. Esta quase sempre existiu.” (MARX; ENGELS, p. 13, 1872).

“Quanto às acusações feitas aos comunistas em nome da religião, da filosofia e da ideologia em geral, não merecem um exame aprofundado.” “As idéias de liberdade religiosa e de liberdade de consciência não fizeram mais que proclamar o império da livre concorrência no domínio do conhecimento.” “[...] mantiveram-se sempre através dessas transformações.” (MARX; ENGELS, p. 14, 1872).

“1 - Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado.

2 - Imposto fortemente progressivo.

3 - Abolição do direito de herança.

4 - Confiscação da propriedade de todos os emigrados e sediciosos.

5 - Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monopólio exclusivo.

6 - Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte.

7 - Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das- terras cultivadas, segundo um plano geral.

8 - Trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente para a agricultura.

9 - Combinação do trabalho agrícola e industrial, medidas tendentes a fazer desaparecer gradualmente a distinção entre a cidade e o campo.

10 - Educação pública e gratuita de todas as crianças, abolição do trabalho das crianças nas fábricas, tal como é praticado hoje. Combinação da educação com a produção material, etc.” (MARX; ENGELS, p. 15/6, 1872).

“Em lugar da antiga sociedade burguesa, com suas classes e antagonismos de classes, surge uma associação onde o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos.” (MARX; ENGELS, p. 16, 1872).

“Não se ergueu também o cristianismo contra a propriedade privada, o matrimônio, o Estado? E em seu lugar não predicou a caridade e a pobreza, o celibato, a mortificação da carne, a vida monástica e a Igreja? O socialismo cristão não passa de água benta com que o padre consagra o despeito da aristocracia.” (MARX; ENGELS, p. 17, 1872).

“Os comunistas não se rebaixa a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.” (MARX; ENGELS, p. 23, 1872).

CONCLUSÃO

Os estudos de Marx e Engels sobre o comunismo culminaram em profundas alterações nos rumos da sociedade como um todo, não meramente trabalhista e empresarial. Dividiram a sociedade em duas partes vastas: burguesia e proletariado, as duas palavras mágicas que vieram a fervilhar o mundo e especialmente as mentes dos habitantes da América Latina.

Os autores entendiam que os burgueses nada mais eram que os capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção e que empregavam o trabalhador assalariado. Estes, por sua vez, eram os proletários, que privados de meios para produzir vendiam sua força laborativa para poderem existir na modernidade.

Revolucionou-se a Idade Média com a Modernidade extinguindo-se o escambo pelas duras exigências do pagamento à vista. A burguesia passa a existir como uma egregora mágica que invade o globo todo, criando um mundo “divinal” à sua imagem e semelhança. O que seria uma solução a priori passa a ser um circulo vicioso que cria crises mais extensas e mais destruidoras diminuindo-se os meios de evitá-las.

Um paralelo com o trabalho de Michel Foucault (Vigiar e Punir) passa a ocorrer quando a indústria moderna transforma a pequena oficina do amigo e mestre na grande fábrica fria e distante. Massas passam a trabalhar como soldados numa indústria vigiada pela hierarquia de oficiais a cada hora, escravos de máquina. O proletário nasce puro mas logo é forçado a combater a burguesia gerando a violência revolucionária passando a burguesia a viver em guerra perpétua com a classe proletária e seu fim começa a aparecer quando ela mesma fornece elementos de sua própria educação política para que os proletários a combata.

Tal conduta leva os trabalhadores a se despojarem de toda ética e moral européia, eis que a viam como algo burguês.

Surgindo os comunistas surgem dois destaques de suas lutas: fazem prevalecer os interesses comuns do proletariado independente de sua origem e esses interesses passam a ser os mesmos do movimento e seu conjunto, caracterizando a abolição da propriedade burguesa, não precisando introduzir comunidade de mulheres, eis que essa classe quase sempre existiu.

As transformações morais, segundo os autores, sempre foram evoluindo mantendo-se através das respectivas transformações.

Surge assim, uma associação onde o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos.

REFERÊNCIAS


MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. Organização: Osvaldo Coggiola. Ed. Boitempo Editorial. São Paulo-SP. 2005