- APRESENTAÇÃO -

O objetivo deste Blog é divulgar projetos, pesquisas, trabalhos, textos que abranjam o pensamento filosofal de diversas áreas e diversos pensadores, disponibilizando-os a quem assim quiser partilhar e precisar para suas próprias investigações e pesquisas. Grato a todos que me ajudaram: Professores, Tutores e Colegas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O HOMEM, O DEUS DE SI; MESMO EM SI MESMO; PARA SI MESMO.

Título por RICARDO LUIS DO PRADO - terça, 9 novembro 2010, 20:37


Pergunta-problema como direção: qual a importância do ateísmo antropológico para o pensamento de Ludwig Feuerbach? Descreva a teoria e justifique sua resposta.
Segundo o pensamento de Feuerbach, a religião em geral, carrega um pensamento infantil em relação ao conceito de ser humano. Ou seja, tudo o que é atribuído a Deus pela teologia, nada mais é do que um construto do próprio homem que se depara com a sua realidade conhecendo a si mesmo e atribuindo, o mesmo, à um ser supremo, sua essência de homem e negando sua historicidade. O ateísmo antropológico de Feuerbach vem de contra esta teologia construtiva ou construída pela infantilidade humana de negação pessoal, que nega a autonomia do sujeito em relação a sua vida e desenvolvimento e construção histórica. Convida o homem, a antropologia feuerbachiana, à assumir sua vida sem precisar de um Deus ou um ser supremo para obedecer –lhe prestando – um culto que na verdade, tal culto, segundo o autor, pertence ao próprio homem, pois os méritos antropológicos são humanos. O homem medida, segundo o autor, precisa ser assumida em sua totalidade rejeitando um pensamento infantil à respeito de sua essência.



RICARDO LUIS DO PRADO – 163325

RODRIGO FONTOURA MASSI – 161094

AGUSTAVO CAETANO DOS REIS – 161062

VANDERLEI DOS SANTOS AMORIM – 161080

LETÍCIA REGINA DOS SANTOS RODRIGUES – 161072

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O HOMEM MATOU DEUS

Curso: Filosofia

Módulo: Filosofia Contemporânea

Professor: Washington Luis Souza

Alunos – Polo Londrina

Agustavo Caetano dos Reis – 161062

Letícia Regina dos Santos Rodrigues – 161072

Ricardo Luiz do Prado – 163325

Rodrigo Fontoura Massi – 161094

Vanderlei dos Santos Amorim - 161080


O que significa afirmar, para Nietzsche, no século XIX, que o homem retirou o centro de gravidade da vida para o além e matou a Deus?


Para Nietzche a imortalidade pessoal é um engodo e a mesma acaba com a lógica e as percepções naturais gerando, desta forma, desconfiança. A sede institucional/sacerdotal do poder, de manipular, de adquirir a dominação, despeja uma lavagem cerebral na humanidade tal como um chip de E.T. implantado na psique débil do ser humano que, preguiçoso, prefere outorgar a outro – um ser, uma entidade imaginária, - a responsabilidade e o compromisso de reger sua própria vida.

“Deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Assim, o deus que habita, que é, sempre foi e será – o homem Eu Sou o Que Sou, - morre para dar lugar a uma caricatura cruel e vingativa.

Na loucura do indivíduo que se perde em si, Nietzche nos mostra uma visão de que o Ser deixou de encontrar, o deus, divindade em si, no próximo. Assassinos entre assassinos, psicopatas celestes se contentam entre si com seus atos vis como atos nobres, e, com o fito do poder, despeja medo e terror na humanidade, atribuindo-lhes a culpa desse “pecado” e a necessidade da dor e sofrimento para expiar sua condenação e encontrar um céu construído a seu bel-prazer.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

FORMAÇÃO DOCENTE POLÍTICAS E GESTÃO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS – EAD – LONDRINA-PR
Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião
Filosofia Licenciatura

AGUSTAVO CAETANO DOS REIS

FILOSOFIA
FORMAÇÃO DOCENTE POLÍTICAS E GESTÃO EDUCACIONAL

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP
2010

AGUSTAVO CAETANO DOS REIS - Nº 161062

FILOSOFIA
FORMAÇÃO DOCENTE POLÍTICAS E GESTÃO EDUCACIONAL


Trabalho apresentado ao módulo Formação Docente Políticas e Gestão Educacional, à atividade: Portfolio. Em cumprimento às exigências do curso de Licenciatura em Filosofia, da Faculdade Metodista de São Paulo - Polo Londrina.

Professor: Roger Marchesini de Quadros Souza


SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP
2010
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO...........................................................................................03

APRESENTAÇÃO.....................................................................................05

CONCLUSÃO.............................................................................................07

REFERÊNCIAS..........................................................................................08


INTRODUÇÃO
Rogou-se seja elaborado um pequeno apanhado sobre as relações que se podem estabelecer entre gestão escolar participativa e o ensino de Filosofia.
Para se começar a abordagem do tema, necessário se faz compreender o que, primeiramente, é a gestão escolar participativa, a qual, segundo nos orienta Westrupp, “é entendida como forma regular e significante de envolvimento de professores, funcionários, especialistas, pais, alunos e diretores de uma organização no movimento de seu processo decisório.” Busca ainda a “determinação de competências necessárias para que a gestão de escolas de ensino básico possa se constituir como uma administração participativa, de estímulo às ações inovadoras e capazes de motivar para a participação, possibilitando a mudança no ambiente de trabalho.” (WESTRUPP, p. 06).
A outra vertente no conduz a pensar a Filosofia na escola, tal como destaca ASPIS, “o ensino da disciplina filosófica no pensamento leva à criação de parâmetros filosóficos para o jovem criar a si e ao mundo de forma original e autônoma.” (ASPIS, p. 01, 2004). Vejamos, leva ao jovem criar em si e ao mundo de forma original e autônoma, portanto, para sermos breves, não há como conceber o ensino de filosofia sem a gestão escolar participativa, tal como em quaisquer outras atividades educacionais.
O Professor José Carlos Libâneo, dá uma chancela maior a esse pensamento:

Na nova concepção de formação do professor como intelectual crítico, como profissional reflexivo e pesquisador e elaborador de conhecimentos, como participante qualificado na organização e gestão da escola, o professor prepara-se teoricamente nos assuntos pedagógicos e nos conteúdos para poder realizar a reflexão sobre sua prática; atua como intelectual crítico na contextualização sociocultural de suas aulas e na transformação social mais ampla; torna-se investigador analisando suas práticas docentes, revendo as rotinas, inventando novas soluções; desenvolve habilidades de participação grupal e de tomada de decisões seja na elaboração do projeto pedagógico e da proposta curricular, seja nas várias atividades da escola como execução de ações, análise de problemas, discussão de pontos de vista, avaliação de situações etc. Esse é o sentido mais ampliado que assume a formação continuada. (LIBÂNEO, p. 05, 2004). (Grifos meus).

E vai mais longe quando destaca que

[...] o conhecimento mais aprofundado da organização e gestão da escola, por parte dos futuros professores, é uma forma de desenvolver competências técnico-metodológicas e comunicativas, ou seja, desenvolvem-se saberes e competências para intervenções significativas na organização do trabalho, visando a criação de uma cultura instituinte em que são transformados os modos usuais e rotineiros de agir. (LIBÂNEO p. 09, 2004). (Grifos meus).


APRESENTAÇÃO
Portanto, na concepção democrático-participativa, os profissionais que trabalham na escola precisam desenvolver e pôr em ação competências profissionais específicas para participar das práticas de gestão. Libâneo levanta alguns tópicos que indicam conhecimentos e práticas que podem auxiliar os professores a participar ativamente dos processos e práticas da organização e da gestão da escola o qual entendemos por bem em transcrever:

a) Desenvolver capacidade de interação e comunicação entre si e com os alunos de modo a saber participar ativamente de um grupo de trabalho ou de discussão, e promover esse tipo de atividade com os alunos;
b) Desenvolver capacidades e habilidades de liderança;
c) Compreender os processos envolvidos nas inovações organizativas, pedagógicas e curriculares;
d) Aprender a tomar decisões sobre problemas e dilemas da organização escolar, das formas de gestão e da sala de aula;
e) Conhecer, informar-se, dominar o conteúdo da discussão para ser um participante atuante e crítico;
f) Saber elaborar planos e projetos de ação;
g) Aprender métodos e procedimentos de pesquisa;
h) Familiarizar-se com modalidades e instrumentos de avaliação do sistema, da organização escolar e da aprendizagem escolar. (LIBÂNEO, p. 09, 2004).

Diante dessa gama de fatores, surge uma questão no ato de ensinar Filosofia: como sugere o Professor Favaretto: mas qual Filosofia? “Assim, o professor de Filosofia [...] para enfrentar as injunções de sua atividade, antes de definir-se por conteúdos, procedimentos e estratégias [...] precisa definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Neste sentido, pode-se dizer que o ensino de Filosofia vale o que vale o pensamento daquele que ensina.” (FAVARETTO, p. 01, 1993). Seria perigoso pensar assim? Ficar à mercê do Professor? Bem, estamos sempre à mercê dos outros, na crença de que sabem algo, um médico, um mecânico, um pedreiro, com um professor não seria diferente, a começar inclusive pelo próprio Estado, a quem creditamos a “governamentabilidade” da educação sob todos os pontos, mas não é o que vemos na prática atualmente, o que presenciamos é a entrega dessa responsabilidade ao cidadão, seja ele de bem ou não.


CONCLUSÃO
Com a exposição supra, compreende-se estar concluída a atividade solicitada.

REFERÊNCIAS

ASPIS, Renata Pereira Lima; O Professor de filosofia: O Ensino De Filosofia no Ensino Médio como Experiência Filosófica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v24n64/22832.pdf. Acesso em: 04 out 2010.

FAVARETTO, Celso F. Sobre o ensino de filosofia. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 97-102, jan.jun./1993. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ccs/pebII/ensino_filosofia.pdf. Acesso em 04 out 2010.

LIBÂNEO, José Carlos; Organização e gestão da escola teoria e práctica. Editora Alternativa 1ª ediçao: 2001. 5ª edição: 2004.

WESTRUPP, Marlene Feuser; Gestão escolar participativa, Novos Cenários de Competência Administrativa. Florianópolis-SC. 2003. Disponível em: http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=107. Acesso em 04 out 2010.